Os protetores do tipo III, IV e V são confeccionados por empresas especializadas e com acompanhamento do cirurgião-dentista. Os protetores do tipo III são protetores simples, os do tipo IV são os multilaminados e os do tipo V são os otimizadores de performance.
Os protetores bucais são diferentes, pois realizam funções diferentes nas modalidades para as quais são confeccionados. Deve-se tomar cuidado com o uso dos protetores tipo I e II que são encontrados nas lojas de artigos esportivos.
De acordo com as pesquisas científicas, podem prejudicar o rendimento do atleta pela falta de uma boa adaptação. Existem inúmeras pesquisas com uma metodologia adequada para avaliar os protetores que podem melhorar o desempenho, no caso os protetores do tipo V, mas o desenvolvimento científico busca comprovar esta nova função, através das pesquisas que direcionam esta melhora pela estabilização oclusal. Outro fator importante é o acompanhamento de um profissional habilitado na moldagem, registro interoclusal e, principalmente, dos ajustes do protetor na boca do atleta. É inadmissível uma empresa entregar um protetor bucal pelo correio diretamente para o atleta. Um contato prematuro posterior pode aumentar a chance de fraturas na cabeça da mandíbula. O simples fato de o protetor encaixar na boca não significa que está ajustado da forma correta.
Quando a saúde bucal do atleta não vai bem, como as infecções odontológicas pós-cirúrgicas, periodontais, endodônticas e pericoronarites, em alguns casos pode ocorrer queda do rendimento. O importante é realizar os exames e diagnosticar o mais rápido possível e resolver qualquer interferência que possa causar um foco infeccioso. O atleta de alto rendimento geralmente está no seu limite de treinamento, se engana quem pensa que o atleta é saudável, em algumas modalidades tem que perder peso, ele fica debilitado, com a imunidade baixa e perde rendimento rapidamente.
Os atletas podem apresentar algumas alterações que prejudicam sua saúde e seu desempenho, tais como:
• Síndrome do respirador bucal.
• Problemas ortodônticos - má oclusão.
• Periapicopatias - focos de infecção.
• Má higiene oral.
• Disfunção da articulação temporo-mandibular e postura.
• Cáries interproximais e oclusais.
• Anomalias radiculares.
• Dentes inclusos e sua posição intraóssea.
• Reabsorções alveolares.
• Bolsas periodontais.
• Raízes residuais e corpos estranhos.
Fonte: Colgateprofissional.com.br