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A nova técnica consiste em uma estação computadorizada de aplicação de anestesia, chamada de Morpheus, que, além de ser mais segura por utilizar uma dose muito menor de anestésico, propicia também uma anestesia indolor. 

O equipamento conta com uma agulha especial (extra-curta) e uma técnica diferenciada que controla a velocidade com que o anestésico entra na região, alcançando um equilíbrio entre a entrada do líquido e sua absorção pelos tecidos.

“Dessa forma, o volume do anestésico não se acumula e, portanto, não exerce compressão nos feixes nervosos presentes nos locais onde o líquido está sendo depositado, evitando a dor do momento de penetração do líquido. Enquanto isto acontece, atinge-se o tempo de latência da droga cujo efeito se estabelece e passa a impedir a dor durante os procedimentos”, explica Paulo Roberto Pereira, consultor do Morpheus.

A outra grande vantagem, segundo Paulo, é que a dose de anestesia liberada chega a ser 70% menor do que nos procedimentos convencionais, anestesiando apenas o dente a ser tratado e evitando que a boca fique dormente depois do procedimento, pois não há comprometimento dos tecidos moles.

Segundo a empresa fabricante, não há nenhuma contraindicação a esse novo conceito anestésico que promete ser tão eficiente quanto o convencional.“Pelo contrário, o Morpheus é extremamente indicado para pacientes com necessidades especiais, crianças e para aqueles que sentem fobia de dentista”, afirma o consultor.


Fonte: Jornal Odonto