Como não ter medo da consulta no médico dentista? Na consulta das crianças é fundamental o atendimento com componente lúdica, música e desenhos. A brincadeira é a melhor distração para as crianças, sendo assim as analogias para que a criança entenda o que o médico dentista lhe irá fazer são muito úteis, como por exemplo: “picadinha de mosquito”, “bichinho que comeu o dente” (cárie dentária).
Na odontopediatria, falar-mostrar-fazer, designa o sucesso do tratamento da criança, pois tudo deve ser explicado e apresentado antes da sua utilização. A criança sente-se importante e integrada durante o seu atendimento. No final da consulta, as recompensas por bom comportamento, como pequenas prendinhas, são um sucesso.
Se os pais assumirem a responsabilidade de trazerem à consulta de medicina dentária os seus filhos desde cedo de forma periódica, mantendo a higiene oral adequada e aconselhada pelo seu médico aos dentinhos de leite, os seus filhos irão sempre olhar para o médico dentista como um amigo. Então, porquê ter medo? As crianças que nunca tiveram tratamentos invasivos não têm medo de dentista, para elas é o médico que cuida dos dentinhos e a clínica torna-se algo familiar, fazendo parte da sua vida. Por outro lado, crianças mais velhas, que têm contacto com médico dentista só por volta dos seis ou sete anos, costumam ter uma ideia pré-concebida da consulta, geralmente essa ideia é a relação direta com a perceção que os pais têm da consulta dentária. Leve o seu filho regularmente ao dentista, pois as crianças que só vão quando surgem problemas rapidamente associam a ida à clínica com más notícias acerca dos seus dentinhos. Além disso, as consultas de rotina são a única possibilidade de detetar algum problema dentário antes da dor se instalar.
Ter medo é uma reação natural para algumas crianças uma vez que estão num local “estranho”, num ambiente de máquinas e instrumentos desconhecidos, com sons, cheiros e gostos diferentes.
O que fazer se o seu filho tem medo do dentista?
- Guarde a sua ansiedade. Respire fundo!
- Converse com o odontopediatra e opte pelo tratamento apenas se sentir segurança. Ele esclarecerá sobre o comportamento mais adequado na clínica.
-Na consulta, seja bem clara e não esconda nenhuma informação da saúde geral e comportamento do seu filho; acredite que os resultados serão bem melhores. Quando a criança esperneia, chora no pediatra, para cortar o cabelo, escovar os dentes, cortar as unhas, é provável que tenha comportamento semelhante na consulta. Por isso, informe o médico para evitar que chegue a “hora do escândalo”. Caso essa hora chegue, o médico irá avaliar a conclusão ou não da consulta. Muitas vezes, a presença do responsável potencia o comportamento mais difícil da criança e, muitas vezes, a melhor estratégia é pedir que os pais se retirem até pelo menos a criança entender que o odontopediatra está ali para o ajudar e se estabeleça uma relação de confiança.
- Se o seu filho já é mais crescido, sente-se e converse com ele. É necessário que ele verbalize exatamente de que tem medo para que lhe possa transmitir segurança e explicar os tratamentos.
Fonte: http://www.paisefilhos.pt/index.php?option=com_content&task=view&id=7998&Itemid=60