Os documentos mais antigos que tratam sobre o assunto são provenientes da antiga Mesopotâmia, hoje onde se localiza o Iraque.
No século XVIII, Pierre Fauchard (1678-1761), o “Pai da Odontologia moderna”, publicou a obra “Tratado dos dentes para os cirurgiões dentistas”. Com ela foi possível um salto para a ciência da odontologia. A inauguração da primeira escola dental do mundo deu-se em 06 de março de 1840, na cidade de Baltimore nos EUA.
No Brasil pré-descobrimento os índios tratavam as moléstias de maneira bem rudimentar, e os problemas bucais não eram diferentes. As dores eram tratadas com plantas medicinais e ao primeiro sinal de problemas dentários os mesmos eram arrancados. As ferramentas eram precárias e pouco desenvolvidas, como objetos de madeira e pedaços de cipó.
Após o descobrimento, os portugueses trouxeram os costumes dentários da época para as terra brasileiras. No início os barbeiros eram os responsáveis pelas práticas que antecederam a odontologia moderna, sendo assim exercidas em sua maioria em barbearias. Apenas em 1631 passou a ser exigida licença para se tornar um “tira dentes” e quem fosse pego exercendo a profissão sem possui-la seria preso. Essa licença especial era conferida pelo “cirurgião-mor Mestre Gil”.
A palavra dentista foi citada pela primeira vez em 23 de maio de 1800, no Plano de Exames da Real Junta do Pronto-medicato, criado por D. João IV. Esse documento que estabeleceu que o aspirante a profissão deveria ser avaliado quanto aos seu conhecimento de anatomia, métodos operatório e terapêuticos para estar legalizado e apto. O primeiro brasileiro que recebeu o documento foi Sebástian Fernandez de Oliveira 23 de julho de 1811.
O primeiro curso de odontologia no brasil que se tem conhecimento surgiu em 25 de outubro de 1884, na Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro e Bahia, através do decreto 9311. Esta data ficou marcada e passou a ser comemorada como “Dia do Cirúrgião-Dentista”.
Fonte: http://primmusodontologia.com.br/historia-da-odontologia/