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Fatores genéticos também podem ter relação com a afta.
Tratamentos ajudam a cicatrizar, mas não previnem novos surtos.


A nossa boca é um prato cheio para a entrada de intrusos. A língua, a mucosa da bochecha, os lábios, todos são ambientes úmidos que favorecem vírus e bactérias. O Bem Estar desta quarta-feira (26) falou sobre a saúde da sua boca. Você já teve afta? Sabe como cuidar e como evitar? E herpes, sapinho? Quando devemos nos preocupar? Recebemos no estúdio o consultor e cirurgião do aparelho digestivo Fábio Atuí e a dentista e estomatologista Ângela Mimura para responder as dúvidas.


A afta é uma doença inflamatória sem causa totalmente identificada. Ela é caracterizada por úlceras superficiais, com fundo amarelo esbranquiçado. Pessoas que têm aftas recorrentes apresentam respostas imunológicas diferentes dos pacientes que não tem. Os fatores genéticos também pode ter relação com a afta e ela pode surgir em qualquer faixa etária.

Algumas situações podem desencadear a afta, como o estresse, o uso de medicamentos, algum trauma (bater a boca, aparelho, prótese), fases do ciclo menstrual, falta de ferro e vitamina B12 e alimentação. Alimentos ácidos não causam afta, mas facilitam o aparecimento delas em pessoas com predisposição.

Aftas valendo (Foto: Arte/G1)


Os tratamentos para afta ajudam a diminuir os sintomas e a cicatrizar mais rápido, mas não conseguem evitar novos surtos e nem prevenir. O tratamento é feito para o controle da úlcera, controle da dor, controle nutricional e controle da doença.

As pomadas com corticoide diminuem a inflamação e a dor. Já o antisséptico bucal tem um efeito secundário. Ele diminui a infecção e ajuda a cicatrizar. Já os corticoides em comprimidos são indicados para quem tem afta sempre.

Fonte: G1