Para compreender melhor este fenômeno, o especialista em reumatologia Alan Hakim e seus colegas do University College Hospital, em Londres, começaram a se aprofundar neste tema na década passada.

Como não há pesquisas médicas formais sobre o assunto, os médicos trabalham com diversas teorias. Uma delas indica que esses pacientes absorvam as substâncias anestésicas de forma irregular, devido a alterações nos seus tecidos. Também especula-se que seus nervos estejam posicionados em lugares inabituais.

Como isto se aplica à Odontologia?

Alguns cirurgiões-dentistas procuram outro ponto para injetar a anestesia, a fim de que ela funcione corretamente. Outros optam pelo bloqueio do nervo, para garantir que o paciente permaneça confortável durante trabalhos de perfuração. Porém, há situações em que o efeito da anestesia dura pouquíssimos minutos, insuficientes para que o cirurgião-dentista conclua seus procedimentos.

Como estes casos são pontuais, alguns profissionais da saúde permanecem céticos quanto à sua veracidade. Espera-se que, com a elaboração de um grande estudo acerca deste fenômeno, mais pessoas se conscientizem e busquem por soluções adequadas para melhorar a qualidade de vida dos portadores desta síndrome.

Fonte: ABO.org