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Erica Ribeiro De olho na tendência de crescimento do número de internautas no país, segmento se renova com o surgimento de novas empresas (e ofertas) e o desaparecimento de outras O mercado de clubes de assinatura no Brasil vive seu momento de maturidade e consolidação, com alguns nichos de negócios ganhando mais espaço e outros saindo de cena. O segmento, formado especificamente por start-ups, movimenta hoje cerca de R$ 1 bilhão, segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm) e tem de tudo: de venda de fraldas e cosméticos, a bebidas, alimentos funcionais, ração para cães e gatos e o que mais a imaginação de seus idealizadores permitir. 
Mas é preciso avaliar se a conveniência de um produto entregue em casa tem o poder da recorrência, ou seja, de se tornar um item necessário que justifique compras mensais. Rodrigo Dantas, da Vindi, empresa que atua como uma plataforma desenvolvedora do mercado de recorrência e dos clubes de assinatura, diz que é importante que a proposta do clube tenha real valor para o consumidor. “Por isso muitos fecharam depois de algum tempo. A Shoes for You é um dos exemplos. 
Era um clube de assinatura de sapatos que tinha uma entrega mensal, que não despertava no consumidor a necessidade de recorrência. Um bom produto com bom preço sempre pode dar certo. Os modelos regionais também são uma tendência no país. 
E são uma vantagem competitiva em termos de logística. Caso do Clube Frutas em Casa, que entrega somente em São Paulo”, diz. Mauricio Salvador, presidente da ABComm, coloca como principal desafio apresentar novidades ao consumidor, depois que nichos específicos se tornam bem explorados. “Acredito que, assim com aconteceu com o mercado de compras coletivas no passado, os clubes de assinatura vão chegar a uma acomodação natural. Antes, vai haver um boom de clubes com ofertas de todos os tipos. Ainda é um mercado das pequenas empresas mas deverá atrair as grandes no médio prazo”, avalia. Pedro Guasti, diretor executivo da E-bit, afirma que ainda falta ao brasileiro a cultura da compra por assinatura. 
Além disso, há uma necessidade de melhorar o gerenciamento do meio de pagamento nas assinaturas, que é sempre o cartão de crédito. “Somamos a questão cultural aos entraves tecnológicos e o fato de que o mercado brasileiro ainda precisa amadurecer mais. Nos Estados Unidos existem uma massa crítica, mais internautas e consumidores virtuais.Temos hoje no Brasil 55 milhões de e-consumidores e deveremos chegar 62 milhões no final do ano”, comenta. Um dos clubes de assinatura mais recentes no Brasil, com apenas um mês ativo é o Home Shave Club, inspirado no modelo da Dollar Shave Club, sucesso em vendas nos EUA. 
A venda é de lâminas de barbear em kits de duas a seis lâminas mensais. Arthur da Costa, CEO da Home Shave Club, diz que ele e os sócios Felipe Ziegelmeyer e Lucio Gomes, que são donos de uma agência de marketing digital, perceberam, após pesquisas, que esse era um nicho não explorado no Brasil em assinaturas. A start-up não vende marcas conhecidas, mas uma marca própria, em parceria com um fabricante nacional, cujo nome é mantido em sigilo. “No mercado americano, a Dolar Shave Club já incomoda a Procter&Gamble, dona da Gillette. Queremos incomodar da mesma forma em um canal onde eles não dominam, que é a internet, mostrando uma boa relação custo-benefício. Nosso alvo são os homens, de 16 a 45 anos, classes A, B e C, em grandes centros urbanos”, diz Costa.

Fonte: http://www.informabrasil.com.br/preview_news_integra.php?materia=1802205&identd=1039&idusri=6382